A distribuição de bolsas no PPGCS/UFRRJ segue critérios que priorizam a equidade social e racial, conforme deliberação do CEPE/UFRRJ e diretrizes da CAPES e FAPERJ. As bolsas são distribuídas da seguinte forma: 50% para estudantes Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) com CadÚnico, 30% para estudantes cadastrados no CadÚnico e 20% com base na classificação geral, sendo o CadÚnico definido como renda de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para o próximo quadriênio, o programa revisará tais normas de modo a incluir outros critérios gênero e maternidade.

A política de acesso ao cotista permitiu que os candidatos optantes pudessem passar pelas etapas com notas acima de 5,0 (cinco) e não 7,0 (sete), como na ampla concorrência. A média mínima final dos candidatos cotistas também pode ser 5,0. Os cotistas cujas notas e média estivessem acima da nota 7,0 participavam da ampla concorrência não perdendo, portanto, nenhuma oportunidade.

Além de cotas para alunos PPI e carentes, o PPGCS atende ao Programa de Qualificação Institucional da UFRRJ abrindo vagas para que funcionários técnicos administrativos da universidade cursem nossos cursos de mestrado e doutorado.

A UFRRJ tem enfrentado ativamente os desafios do acesso e permanência na pós-graduação por meio de sua política de Ações Afirmativas, consolidada pela Deliberação 270/2021. Essa política foi fruto de um processo institucional conduzido pela Comissão de Política de Ação Afirmativa da Pós-Graduação (CPAAf-PG-UFRRJ) e visa ampliar a inclusão de grupos historicamente excluídos, alinhando-se à Portaria Normativa nº 13/2016 do MEC. Inicialmente voltada para negros, indígenas e pessoas com deficiência, a política foi expandida para incluir travestis, transexuais, quilombolas e refugiados. Em 2023, a UFRRJ foi pioneira na reserva de vagas para pessoas trans na pós-graduação.

Além do acesso, a universidade implementa políticas de permanência por meio de alojamentos estudantis, auxílio financeiro, bolsas e um Restaurante Universitário com preços subsidiados.

A acessibilidade também é prioridade, com o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) garantindo suporte pedagógico e adaptação metodológica para estudantes com deficiência. A política segue normas federais e compromissos internacionais, como a Lei Brasileira de Inclusão.

A UFRRJ também acolhe estudantes estrangeiros por meio do Núcleo de Acolhimento aos Visitantes Estrangeiros (NAVE), vinculado à Coordenadoria de Relações Internacionais. Assim, a universidade reafirma seu compromisso com a inclusão e democratização do ensino superior.